quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sugestão de Leitura: A Arte da Estratégia


O livro A Arte da Estratégia, do autor Carlos Alberto Júlio, apresenta conceitos sobre estratégia, planejamento e gestão estratégica aplicáveis tanto no âmbito pessoal quanto no profissional ou empresarial. Para isso ele se baseia em 10 Regras de Ouro:

1. Tenha um norte para suas ações
2. Descubra onde sua empresa está hoje
3. Estabeleça objetivos desafiadores, mas alcançáveis.
4. Desenhe um caminho diferente de todos os demais.
5. Amarre a estratégia com ações práticas. Execute.
6. Controle é fundamental. O tempo todo.
7. Lembre-se: a estratégia é o caminho para você alcançar, o mais rápido possível, seu objetivo.
8. Eficácia operacional não é estratégia. Mas é igualmente necessária.
9. Todos podem utilizar ferramentas acessórias.
10. Torne-se a pessoa certa no lugar certo – e faça o mesmo com a sua equipe.

Estas regras são aplicadas ao gerenciamento de projetos, vejam só:
1. Qual é o escopo do projeto?
2. Qual o ambiente do projeto? Quem são os stakeholders?
3. Estabeleça metas parciais
4. Faça o plano junto com a equipe
5. Siga o plano.
6. Faça reuniões diárias de acompanhamento do progresso.
7. Analise riscos e esteja preparado caso eles ocorram
8. Siga metodologias
9. Use ferramentas apropriadas e produtivas
10. Cresça junto com o time do projeto

Para finalizar, como diz Carlos Alberto Júlio:

Pense grande, comece pequeno e cresça rápido!




sábado, 7 de julho de 2012

Gestão de Portfólio: utilizando a programação multicritério (Analytic Hierarchy Process – AHP) para selecionar e priorizar projetos

A Gestão de Portfólio de Projetos (GPP) já foi abordada anteriormente no artigo Padrão do PMI para Gestão de Portfólios.

Um dos 14 processos apresentados no SPM para a GPP é o de "Seleção de Projetos", através do qual a empresa ou organização poderá identificar quais os projetos mais indicados para execução.

Como se pode imaginar, selecionar os projetos não é uma tarefa simples, pois a importância de um projeto muda de acordo com a perspectiva de análise. Por exemplo, um projeto de desenvolvimento de um novo produto pode ser o mais importante para a área de Marketing, porém pode ser menos importante para a área de Finanças.

Então, a Programação Multicritério (Analytic Hierarchy Process – AHP) é uma técnica que ajuda a sistematizar a seleção de projetos. Basicamente são seguidos os passos abaixo:
  • a organização define os critérios de seleção dos projetos
  • o peso de cada critério é definido através de comparações entre eles
  • cada projeto é avaliado em termos da sua contribuição para cada um dos critérios
  • ao final do processo obtem-se a lista de projetos de maior contribuição, que são os mais indicados para serem selecionados.

O artigo UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃOMULTICRITÉRIO (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS – AHP) PARA SELECIONAR E PRIORIZARPROJETOS NA GESTÃO DE PORTFÓLIO, de Ricardo Vargas, apresenta a técnica AHP em detalhes

Com relação ao Coxa, vamos com tudo na quarta! Estarei no estádio com certeza!
A missão é difícil, mas podemos reverter a vantagem do Palmeiras, eu acredito!

Por hoje é isso, bons projetos!

domingo, 17 de junho de 2012

Adotando o Project Server 2010

Este artigo traz algumas referências interessantes para quem está planejando adotar o Project Server 2010.

Primeiramente, para aqueles que ainda buscam informações sobre os recursos e as funcionalidades desta poderosa ferramenta, sugiro a leitura dos conteúdos disponibilizados no site do Project Server 2010.

Destaque especial para as Soluções, onde são apresentados recursos para:

  • Gerenciamento de Demandas,
  • Análise e seleção de Portfólio,
  • Gerenciamento de Recursos,
  • BI e Relatórios, dentre outros.


Outro destaque vai também para as ferramentas que podem ser usadas em adição ao Project Server 2010, tais como:

  • Nintex Workflow for Project Server 2010: produto criado pela Nintex para oferecer ao usuário um ambiente visual para criação de workflows no Project Server 2010 e no Sharepoint 2010;
  • UMT Project Essentials 2010: também trabalha na linha de workflows do Project Server 2010 e Sharepoint 2010;
  • PCubed: empresa oferece soluções para Project Server 2010, principalmente na área de BI e Dashboards.

Traçando um paralelo com o futebol, não adianta um time contar apenas com atacantes no elenco ou então o treinador tentar adotar um esquema de jogo inadequado aos jogadores do elenco. No caso do gerenciamento de projetos, dispor de uma grande ferramenta como o Project Server 2010 é tão importante quanto dispor de uma metodologia de gerenciamento de projetos bem definida. A boa notícia é que o Project Server 2010 oferece recursos para auxiliar na implementação da metodologia e do ciclo de vida. Allan Rocha apresenta estes recursos no ótimo artigo  “Gerir com Paixão” – Usando o Microsoft Project Server 2010 para automatizar metodologias

Finalizando, para aqueles que desejam saber a respeito da Migração do Project Server 2007 para o 2010, seguem 2 artigos com bons conteúdos:


Por hoje é isso aí.
Bons projetos!

sábado, 5 de maio de 2012

Dicas para criar um WBS

Um item bastante útil e importante no gerenciamento do projeto é o seu Work Breakdown Structure (WBS) ou Estrutura Analítica do Projeto (EAP).

Segundo o PMBOK, o WBS é um artefato que integra a área de conhecimento de Gerenciamento do Escopo. O sub-processo Criar EAP faz parte do processo de Planejamento, usando como entradas a declaração de escopo, a documentação de requisitos identificados e os ativos de processos organizacionais. As saídas são o WBS e o dicionário do WBS, além da linha de base do escopo e atualização em outros documentos do projeto.

O WBS orienta a elaboração do cronograma do projeto, fornecendo insumos para a identificação de atividades, é usada também na identificação de riscos, na análise de impacto de mudanças do projeto e também para demonstrar os progressos do projeto.

Seguem abaixo algumas dicas para a elaboração do WBS:

  • consulte o "Practice Standard for WBS", elaborado pelo PMI, para obter dicas sobre a elaboração do WBS
  • o site do Ricardo Vargas também tem diversos artigos e podcasts sobre EAP
  • procure usar ferramentas visuais como Microsoft Visio, WBS Chart Pro ou até mesmo ferramentas de mapas mentais, como o MindManager
  • se a ferramenta escolhida permitir exportar o WBS para o Microsoft Project, melhor ainda, pois facilita a elaboração do cronograma
  • não confunda o WBS do Projeto com o do Produto, o WBS deve ter a decomposição do escopo do projeto, chegando até os pacotes de trabalho.
Finalmente, não esqueça dos 10 Mandamentos da EAP* abaixo:
I - Cobiçarás a EAP do próximo.
Antes de iniciar a elaboração da EAP do seu projeto, verifique a estruturação de escopos de trabalhos semelhantes. Consulte outros projetos da empresa, literatura, entre outros. Aprender com o passado é uma habilidade importante e valorizada.

II - Explicitarás todos os subprodutos, inclusive os necessários ao gerenciamento de projetos.
Lembre-se: O subproduto que não estiver na EAP (WBS) não faz parte do escopo do projeto. É importante, dessa forma, não deixar nenhum de fora. Vale mencionar também que o conceito de subproduto inclui os serviços como teste, alinhamento, treinamento, instalação, etc. A EAP (WBS) não deve conter insumos/recursos físicos a serem utilizados na geração dos subprodutos. Os custos de viagens, material, pessoal devem ser alocados ao elemento da EAP (WBS) para o qual eles contribuem.

III - Não usarás os nomes em vão.
Não devem ser usados nomes vagos para os elementos da EAP (WBS). Não pode haver dúvidas semânticas acerca dos subprodutos representados. Utilize termos concretos que representem subprodutos. EX: ao invés de "Elaborar o Manual do Equipamento", opte por "Manual do Equipamento".

IV - Guardarás a descrição dos pacotes de trabalho na EAP
Os pacotes de trabalho devem ser claramente definidos no dicionário da WBS para que fique bem explicito o trabalho a ser realizado. O "Dicionário da WBS" é o documento que define e / ou descreve o trabalho a ser realizado em cada pacote de trabalho da WBS.

V - Decomporás até o nível de detalhe (pacote de trabalho) que permita o planejamento e o controle do trabalho necessários para a entrega do subproduto.
O planejamento e o controle incluem: escopo (verificação e controle de mudanças); tempo (definição das atividades); custo (planejamento de recursos, estimativa de custo e orçamento); e risco (planejamento do risco).

VI - Não decomporás em demasia, de forma que o custo, o tempo de planejamento e o controle não tragam o benefício correspondente.
Planejar e controlar tem o seu custo/tempo necessário para o trabalho. Assim, decomponha de acordo com a sua necessidade para o projeto. Os fatores riscos e os custos associados são determinantes do rigor a ser aplicado nos controles. Caso um projeto tenha produtos com altos níveis de incerteza (riscos altos) e custos elevados, os controles demandarão uma decomposição extremamente detalhada.

VII - Honrarás o pai.
Cada elemento da EAP deve ser componente do subproduto ao qual está subordinado (pai). Ex.: O fato de um treinamento depender da disponibilização de um manual do equipamento não quer dizer que a elaboração do manual faça parte deste mesmo treinamento.

VIII - Decomporás de forma que a soma dos subprodutos dos elementos componentes (filhos) corresponda ao subproduto do elemento pai.
A soma dos subprodutos componentes deve ser equivalente ao subproduto que foi decomposto.

IX - Não decomporás em somente um subproduto.
De acordo com o mandamento anterior, se um elemento tem somente um componente, ele é igual ao pai e, em assim sendo, por que representá-lo duas vezes?

X - Não repetirás o mesmo elemento como componente de mais de um subproduto.
Não podemos ter um elemento (filho) como componente de mais de um subproduto (pai). Ex.: Considerando que para ministrarmos dois treinamentos utilizamos a mesma apostila, não devemos colocar a elaboração desta como subproduto dos dois treinamentos. É importante lembrar que podemos ter elementos com o mesmo nome compondo subprodutos diferentes, mas cada um com um significado específico.

Bons projetos!!!


* Fonte:
GERENCIAMENTO DE PROJETOS - COMO DEFINIR E CONTROLAR O ESCOPO DO PROJETO
CARLOS MAGNO DA SILVA XAVIER 
2 Edição | 2009 







quarta-feira, 4 de abril de 2012

IV Congresso Internacional Six Sigma Brasil 2012

A Six Sigma Brasil lança o IV Congresso Internacional Six Sigma Brasil 2012, a ser realizado nos dias 23 e 24 de maio de 2012, entusiasmada com o sucesso das suas 3 edições anteriores resolve viabilizar um evento ainda melhor para esta quarta edição. Voltado para a comunidade de profissionais que atuam na área de gestão, disponibiliza as melhores práticas de metodologias de gerenciamento de projetos e qualidade.


O IV Congresso Internacional Six Sigma Brasil 2012, tem como objetivo compartilhar inovação, relacionamento trazendo valor agregado para a comunidade através de palestras expositivas, cases de sucesso e técnicas inovadoras de gestão de projetos e processos.


O evento será realizado no Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro, na Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro | São Paulo | SP.



Para saber mais, acesse o site do evento clicando aqui.

Um pouco mais sobre o PRINCE2

PRINCE2 (PRojects IN a Controlled Environment) é um método estruturado de gerenciamento de projetos baseado na experiência de milhares de projetos e na contribuição de incontáveis patrocinadores, gerentes e equipes de projeto, além de consultores, acadêmicos e praticantes.


Ele contempla 6 aspectos do projeto que precisam ser gerenciados:

  • Custo
  • Prazos
  • Qualidade
  • Escopo
  • Riscos
  • Benefícios

O PRINCE2 se baseia em quatro pilares:

  • Princípios: são 7 compromissos e boas práticas que devem ser seguidos para que o projeto seja um projeto PRINCE2
  • Temas: descrevem aspectos do gerenciamento do projeto que devem ser endereçados continuamente durante o projeto.
  • Processos: descrevem o ciclo de vida do projeto, desde seu início até o seu encerramento.
  • Ajustar o PRINCE2 ao ambiente do Projecto: considera adequar o PRINCE2 ao contexto específico do projeto.





Para saber mais, acesse o site oficial do PRINCE2.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cursos de Curta Duração (GBA) no ISAE/FGV

O ISAE/FGV divulgou o calendário de cursos de curta duração (GBA) que inclui curso de Gerenciamento de Projetos.
Para ver o e-mail marketing clique aqui.
Para ver a relação de cursos e o calendário, clique aqui.